18/10/2019

Satanismo, bruxaria - observações

Mario Umetsu: 

Satanismo e bruxaria é como obsessão do TOC: só lida com o que não existe, assusta o psicológico com os resultados e só cresce quanto mais se preocupam com eles.

Foi assim na Baixa Idade Média após um longuíssimo período de paz, onde a sociedade cristã que pouco se lixava para feiticeiros (no Império Carolíngio era tido como crime civil, por conta exclusivamente da desordem social que causava), após as Cruzadas passou a viver apavorada com as histéricas e débeis mentais macumbeiros daquele época e deu margem a uma bruxomania gigantesca, com o auxílio de padres também supersticiosos, paranoicos e débeis mentais.


Mario Umetsu: 

18/10/2019
Reitero: considero imprudente e reprovável qualquer curso de demonologia oferecido ao público indiscriminadamente. E por dois motivos:

1 - A dificuldade do tema; os imensos contrassensos e incertezas que ele traz em sua corrente mais pura e os pontos altamente discutíveis e impossíveis de embasamento seguro (sobre os quais a Igreja já mudou de opinião um sem número de vezes);

2 - O fascínio e a obsessão que causam em mentalidades mal formadas, fronteiriças, fracas e doentes que estão ou procuram estar em contato com a Igreja. Não se trata simplesmente de sacrificar o todo pela parte, mas sim por a proporção desta ser GIGANTE no seio da assembléia e mesmo do clero. Parece ser eu - lamentavelmente - um dos únicos interessados nessa problemática, mas com a consulta a padres de SP e do interior, de outros estados e a tantos manuais de psicologia católicos, sou forçado a gritar que a crise de escrupulosos e obsediados é endêmica, sem receio de exageros, injustiças e pecados. O povo está profundamente doente e ninguém se responsabiliza por sua saúde.




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