Mario Umetsu:
2 de outubro de 2019 ·
Como a quase totalidade de católicos hoje não produz nada de interessante e nem de variedades, têm eles mesmos um medo tremendo de contatar o mundo secular, este que perscruta todos os campos que eles abandonaram há mais ou menos de cem anos. E nasce a neurose: será que eu posso confiar no médico? Será que é lícito ir ao psiquiatra?... e termina por ler Amorth e ficar ainda pior do que antes.
Tratassem de si mesmos com remédios e vitaminas, empregasse utilidade a seu tempo estudando o mundo ao invés de querer se ejetar dele, e em pouquíssimos dias teriam um início de auto-estima e poderiam até largar a punheta.
Como a quase totalidade de católicos hoje não produz nada de interessante e nem de variedades, têm eles mesmos um medo tremendo de contatar o mundo secular, este que perscruta todos os campos que eles abandonaram há mais ou menos de cem anos. E nasce a neurose: será que eu posso confiar no médico? Será que é lícito ir ao psiquiatra?... e termina por ler Amorth e ficar ainda pior do que antes.
Tratassem de si mesmos com remédios e vitaminas, empregasse utilidade a seu tempo estudando o mundo ao invés de querer se ejetar dele, e em pouquíssimos dias teriam um início de auto-estima e poderiam até largar a punheta.
Mario Umetsu
O apostolado da punheta não se faz com livros.
Importa umas duas palestras e a explicação do conceito de pecado e vício, e depois uma agenda lotada de coisas pra fazer.
Despolentemos nossos pequenos cruzados. Mas não vale trocar o fap-fap por debates imbecis.
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Essa putada católica acredita que para se citar os méritos de um autor é necessário fazer um ata por dia se desculpando pelos erros e crenças que a pessoa tinha em outros campos. Como se alguém tivesse que mutilar um membro simplesmente por ter lido Orígenes, que apesar de propor sistemas heréticos é figura marcada nas homilias de todos os bons padres.
Isso aí é coisa de Zé Punheta que não olha para um livro de duzentas páginas sem suar frio e chamar a mamãe.
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Mario Umetsu - pornografia
Ler peças de teologia moral por medo e neurose provoca ainda mais obsessão por pornografia.
O jeito correto de lidar com vícios é fuga e substituição: como a palavra "não" carece de toda substância, raciocinar pelo "não vou pensar em uma loira gostosa", "não vou tocar minhas bola" é dinamicamente interpretado pelo cérebro como "VOU pensar em xxxx; VOU fazer yyyyu"...
Vocês não perceberam que para dizer não a uma coisa, têm necessariamente que pensar nela?
Não trago soluções mirabolantes. É simplesmente o óbvio. Não é culpa do capeta quando você nunca para para perceber como é que faz suas próprias coisas.
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| Jaco luta contra o Anjo. Gravura de Gustavo Dore |
Mario Umetsu: fuga
O remédio n.1 contra qualquer pira, pecado ou doença é a fuga seguida pela substituição útil para quebrar com o tempo todo o condicionamento neurológico.
Confesso que dessas pessoas que passam o dia falando contra a punhet@ na internet eu não encostaria a minha mão em seus mouses.
Confesso que dessas pessoas que passam o dia falando contra a punhet@ na internet eu não encostaria a minha mão em seus mouses.
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