08/06/2020

Mitomanos


Mario Umetsu

8 de junho às 17:23 · 
Testemunho na Igreja: quanto mais fantástico sobre a vida pregressa, mais mentiroso.
O mitomaníaco pode até se converter, mas isto não é a cura de seu transtorno. Não esqueçamos que tanto eles quanto os psicopatas adoram uma igreja, um grupo e um microfone.
Hugo LeonMas qual seria a melhor forma de testemunhar então? Coloquemos São Paulo matador de cristãos, de que forma se daria o testemunho dele em que ele não se torne mitomaníaco?



  • Mario Umetsu - Basta ele contar a verdade, provar o que fez de modo equilibrado, sem afetação e não será um propagador de mitos.
  • Hugo Leon - Mario Umetsu kkk mas ouvi a Cristo, cair do cavalo e ver um clarão e deixar de ser matador de cristão, é coisa de doido né não? Como contar isso? 🤣 acho que nem todo testemunho extraordinário de uma vida pregressa, e uma mudança abrupta, será causa de um mitomaníaco hem...

  • Mario Umetsu O apóstolo Paulo relatava sua história maravilhosa enquanto realizava profusão de milagres, entre outros apóstolos que conheciam línguas estranhas e revitalizavam mortos. Os comuns testemunhantes de grupos histéricos contam histórias mais maravilhosas que as de Paulo e não sabem sequer desencravar uma unha. Quando Deus age de modo direto, produzindo o sobrenatural modal, não realiza uma obra fortuita e banal, mas capaz de alastrar e ser comprovada por diversas vezes. É esta mesma a função do milagre.

    Há pouco publiquei um vídeo relatando o caso de um famoso pregador carismático que diz ter ressuscitado a si mesmo na África. Um bispo, que era seu companheiro de viagem, desmentiu-o.

    Os mitômanos o são praticamente o dia inteiro, e pioram sempre que lhes há público. Você pergunta "de que forma se daria o testemunho dele em que ele não se torne mitomaníaco?", sendo que ninguém "se torna" mitomaníaco, menos ainda durante um discurso. Ou é ou não é.

    Se você não sabe a diferença abissal existente entre o fantástico (de fantasia) e o maravilhoso (miraculum), não conhece a conduta clínica de um mitômano e nem o ambiente de típica histeria induzida absolutamente comum entre grupos de orações de todas as religiões, fica bastante difícil comentar sem aplicar emoticon de risadinha, que é a única coisa que sobra acessível.
  • Hugo Leon - Mario Umetsu entendi agora

  • 07/06/2020

    Amor a Fé


    Mario Umetsu
    7 de junho às 14:04 

    Já li tanto de trads quanto de carismáticos que a leitura e a frequência a cursos do padre Quevedo levariam à apostasia. Em contrapartida, vejo que ambos os núcleos são eles mesmos campeões em apostasia e confusão: a RCC assusta, enlouquece e apavora um contingente de pessoas que se tornam relativistas ou saem correndo da Igreja por conta do baixo nível moral, intelectual e artístico a que tentaram lhes obrigar a se submeter, e o meio trad ultra moralizante, escrupuloso, fofoqueiro e robótico de onde com muita frequência sabemos ou recebemos notícias de pessoas que estão pedindo orações para si ou outras que se sentem apostatando, vigiadas por uma força oculta, e/ou são homossexuais vivendo sem qualquer resposta satisfatória ou direcionamento eficaz, por mais desejo de vencer que tenham.

    O cara mais trad que conheci, persecutório, moralista, briguento, fazia pouco caso de mim e de todos os outros enquanto acolitávamos... foi visto dançando em bloquinhos de carnaval junto de seu namorado - e aqui apresento mero testemunho, sem qualquer juízo maior. Explicação já ofereci nos vídeos "Saí para louvar e voltei retardado", partes 1 e 2.

    O prof. Felipe Equino, no livro "Falsas Doutrinas" afirma que é patente nas pessoas os danos espirituais causados pelos cursos do Clap/IPQ (chegando a replicar fake news da Revista Veja sobre uma suposta condenação de Roma sobre o jesuíta), sem nunca ter apresentado qualquer contabilização das pessoas que saem da Canção Nova direto para o descarrego na Assembréa ou ao centro espírita, sem contar as indignadas.

    Não direi eu que dos cursos supracitados despontam doutores, pessoas exclusivamente temperadas - até porque atende a todo e qualquer tipo de público - mas sempre aberto à contestação e imune à lavagem cerebral, já recebeu personalidades como D. Boaventura Kloppenburg, Dom Estêvão Bettencourt (ambos que discordavam tanto de Quevedo) e tantos outros, bem como a bispos em quase todas as suas edições.

    Não vejo surtos de apostasias. Bem ou mal, eu continuo aqui. Bem quevedista, e fazendo o que dá. Nunca pensei em arredar o pé da Igreja. Sequer me reconheço sem Ela no mundo da especulação imaginativa, desde que nunca fiz d'Ela um meio de aumentar o círculo de amigos, fazer dependerem de mim ou depender de alguém afetivamente tão somente por ser católico; realizar-me. Para todas essas necessidades existem outros meios e o fracasso em qualquer um desses itens não tem força para me catapultar da fé cristã.
    💚