13/10/2019

Música e religião



Mario Umetsu: Qual o sentido...

Qual o sentido de dizer tudo o que diz essa música usando o ritmo que usa?

Imaginam um vaqueiro sorridente cumprindo com uma coreografia e passando essas informações? Não.

Imaginam Nossa Senhora comungando e rebolando esse ritmo? Não.

Imaginam os apóstolos ou qualquer outra pessoa na face da Terra que consiga unir ou EXPLICAR qual a ligação, qual a possibilidade desse ritmo contribuir ou ter qualquer relação com o suposto propósito da letra?

Obs: não trato do aspecto moral por enquanto.

Mario Umetsu
Uma música para Nossa Senhora ao ritmo de country será apenas um country que ninguém quer ouvir. Essa ideia de "diversificar os estilos para atingir mais gente" é balela. Burrice.

 Há décadas estão fazendo isso e não percebem que além do óbvio da contradição intrínseca à intenção do country, não tem servido pra droga nenhuma além de virar faixa no Youtube e reunir distraídos para dançar essa coisa como dançam quaisquer outras coisas, sem ouvir a letra.  

Mario Umetsu

Mario Umetsu: "Me converti..."

"Me converti com as músicas do Rosa de Saron"

 -  Converteu o caralho, roqueiro bobo. As músicas não dizem nada sobre nada. Você precisava era de pretexto pra se reunir a outros bobos, e encontrou na música.


Mario Umetsu

Mario Umetsu: o post mais importante ...

O post mais importante que produzi hoje versava a respeito das características e do uso do saxofone. Complemento que é aberrante que as pessoas não percebam que cada estilo, cada gênero de música, traz consigo necessariamente um código postural, neurológico, produz ou incita determinados movimentos ou circunstâncias sociais ou da natureza.


 Quem quer "divulgar", por exemplo, o Evangelho a todos os povos e culturas, hoje lança mão de cantar determinada letra dentro de um ritmo como o country. Mas não percebe que o estilo não agrada aos ouvintes de country e nem mesmo aos vaqueiros, dado que o próprio estilo de ritmo sugere uma pessoa mais ou menos manca ou calçada de esporas, andando de pernas abertas e sugerindo movimentos de rodeio. Para os ouvintes de country não faz sentido e beira ao acinte; para quem deveria chegar o Evangelho, não chega, já que apenas suscita gestos dançantes ou parece anunciar uma brincadeira; para a missa, não serve...


O mesmo se dá com o rock, blues, reggae ou qualquer outra coisa. Insisto: cada ritmo gera um tipo de conceito, muitas vezes universal, de gestos e situações, e a letra não muda nada.


Multiculturalismo nunca. Usualidade e coerência sempre e conforme as circunstâncias.

Mario Umetsu

Mario Umetsu: banda na "igreja"...

Quando eu morava em Praia Grande, aos 12 anos, inventaram de abrir uma igreja do Evangelho Quadrangular a dez casas depois da minha. Nunca vi tanta movimentação jovem naquela rua desértica, mas qualquer um que passasse em frente de casa me ouvia ao teclado, horas e horas por dia.

Um dia bateram lá:

 - Oii. Somos da igreja aqui do lado, amigão. Você não quer tocar pra nóis em nossa banda?

- Vish, cê é loco, cara. Vai se fudê.

(A palavra "banda" me tirava dos nervos e eu perdia as estribeiras. Relacionada a mim era a pior ofensa que se podia fazer. Achava isso mais lixo do que acho hoje. Benzadeus que essa igreja durou QUINZE dias).



Mario Umetsu




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