31/10/2019

Outubro de 2019 - 2ª parte


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Mario Umetsu - lavagem cerebral

14 de outubro
Estou preparando mais um artigo a respeito de lavagem cerebral religiosa, especificamente a do seio católico modernista. Eis aqui um trecho da reflexão, que subsidiará o próximo vídeo do Sugestão:
"... Envolvidos em toda aquela cantoria, momentos entremeados de euforia e profunda consternação, a gente se sente culpado do que nunca sequer pensou em fazer na vida (e chega a acreditar que fez), e perdoado até dos pecados não confessados. A mente emocionada e confusa torna-se intensamente sugestível e aquela inclinação de temperamento e educação que cada pessoa tem em si mistura-se também à insanidade transitória dos colegas que estão do lado, e profundo embaralhamento de emoções e percepções irrompe em necessidade de abraços, choros, e, por fim, um grande clímax de eletrizante felicidade. Os fiéis sentem-se, como o salmista, “mais brancos do que a neve”, e esquecerão de tudo o que se passou simplesmente quando mudarem de ambiente. Meerloo afirma que o tom sereno e monótono da voz é consideravelmente eficaz no processo de eliciação de troca de padrões exatamente quando o sujeito ou o grupo encontra-se culpado, arrependido ou sob impressões de solitarismo".

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Mario Umetsu - lavagem cerebral II
24 de outubro
Quanto mais uma pessoa sofre em um ambiente de lavagem cerebral, mais ela o defenderá, crendo-se indigna de qualquer outro lugar.
Isso ocorreu na ala comunista da II Guerra Mundial (cf. a obra "That Difficult Peace", de J. Meerloo ou "A possessão da Mente", de William Sargant), acontece a olho nu em terreiros, seitas satanistas e igrejolas protestantes, onde quão mais miserável é o crente, mais ele dá e mais quer continuar dando. Os mecanismos psicofisiológicos não são difíceis de explicar, embora sob o véu da religião seja difícil a interferência da Lei para que seja protegida a pessoa e a sociedade.
A propósito, tenho a amizade de uma pessoa que dentro de uma crise histérica, debatendo-se e gritando e acabou por receber, sem instrução e nem cerimônia os exorcismos da equipe de mons. Fenomenal. Julgou-se melhor, tornou-se interna da seita e depois voltou a piorar. Acabou por se desligar de lá, e embora defenda com unhas e dentes a instituição, não consegue explicar absolutamente nada do que se passou enquanto esteve lá. Nesses assuntos, é como se o cérebro esquerdo atrofiasse e o direito berrasse, fato comum em neopentecas e tantos outros ao se questionar a práxis da língua dos anjos ou a índole de um pregador carismático ou pastor protestantoso.
De quebra, conheço um outra, oriunda de um grupo bem paralelo, que conhecendo muitíssimo bem de hipnose reconhece que também sofreu lavagem cerebral em seu meio. Pediu baixa, mas vive morrendo de desejos de voltar para lá, como uma paixão avassaladora que ele não sabe explicar. Sente-se agora desajustado no mundo real.
"Não se pode julgar toda uma instituição por conta de umas pessoas..."
Primeiro: qual é a meta da instituição e quais são os meios pelos quais ela lança mão para buscar alcançá-la? Há coerência e harmonia entre os fatores?
Segundo: quantas são essa "umas" pessoas? já temos um senso deveras comprovado?
Quarto: está perfeitamente estabelecido o limite entre ascética voluntária e coação psicológica de menores - em grande parte já desajustados e doentes - para em uma faxina humana permanecesse a mesma casa, no mesmo local, obedecendo às mesmas regras que supostamente ainda valham a pena serem seguidas, gerando frutos espirituais de alguma profundidade?
Terceiro: talvez não descobriremos que seria muito melhor remanejar as boas pessoas e os inocentes para um outro local, sem exploração financeira popular, exorcismos de bandejada, regras insanas impostas por psicopatas e sem Ooooh's, plínios e lucílias?

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Mario Umetsu - glossolalia
15 de outubro
"The contemporary phenomenon of “speaking in tongues,” which is practiced by millions of Christians around the world at present, is of recent origin in Christianity. Even though there have been attempts by the score to demonstrate that the phenomenon of glossolalia in modern times has roots going back for centuries in Christian practice, it remains certain that it is of recent origin"
The Value of Speaking in Tongues - Basham, pgs. 82-83.
" O fenômeno contemporâneo de " falar em línguas," que é praticado por milhões de cristãos em todo o mundo atualmente, é de origem recente no cristianismo. Apesar de terem havido tentativas pela pontuação de demonstrar que o fenômeno da glossolalia nos tempos modernos tem raízes voltando há séculos na prática cristã, continua certo de que é de origem recente "

O valor de falar em Línguas - Basham, pgs. 82-83.

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Mario Umetsu - macumba
23 de outubro  · 
Post de uma pessoa desesperada sobre macumba, e nos comentários o doutor não aceita que eu seja citado como estudioso sobre macumbas "sem querer entrar no mérito" de um assunto que é simplesmente o próprio assunto do post.
De quebra, não percebe que eu não sou o pe. Quevedo. 


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Mario Umetsu - abuso psicologico
24 de outubro
Constituir uma bonita organização externa pode servir para estender ao público certa dosagem de abuso psicológico que se oferece aos internos em foro privado.
Não é novidade na história: muitos dos grandes sádicos e aproveitadores da história eram louvados por seus súditos imediatos e encantavam a sociedade por uma ou outra obrinha bela e determinado bom-mocismo. O resultado é a identidade de defesa grupal até por parte daqueles que não fazem parte da patota mas sentem um ímpeto descomunal de defendê-los do que quer que seja, mesmo após a apresentação de provas incontestáveis.
Quando a coisa é grandiosa demais, perfeita demais... há que se desconfiar. Mas desconfiança nunca foi a chave IMEI de nosso povão brazuca, salvo ao encontrarem um santo de verdade em carne e osso.
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Mario Umetsu
24 de outubro
Sim, apesar de mago eu tenho alguma preocupação em divulgar o que descubro ou deduzo. 🧙🏻‍♂️
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Mario Umetsu
24 de outubro
"O trad é o lobo do trad".
- Thomas de Hobbes Aquinnae

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Mario Umetsu
23 de agosto
Tem uma galera trad aí que vai jogar xadrez só pra forçar o bispo a excomungar o resto das peças.
😸

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Mario Umetsu
27 de outubro
A atividade intelectual dos facers consiste em acompanhar quem falou mal de quem, quem rompeu com quem, quem critica quem.
E a leitura? tá em dia? Geralmente não.
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Mario Umetsu
25 de outubro às 03:07 · 

O Ministério Público é uma invenção da burguesia para vender a extinção da missa nova bem celebrada para o proletariado.

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Mario Umetsu
6 de novembro
Infiltrados, espiões, infiéis, gravações ocultas; gente que só quer destruí-los; expulsões, conversões repentinas, juramentos...
Institutos católicos vivem em hebefrênica esquizofrenia 
institucional.
🎊

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