22/10/2018

D. Boaventura Kloppenburg

Mario Umetsu: 

O grande bispo e parapsicólogo fala sobre a teologia da libertação no Brasil. Com a palavra, D. Boaventura Kloppenburg lamenta:

" (...) Terminado o Concílio e o período imediatamente posterior, com mais algumas publicações minhas, em livros e artigos, comecei a sentir-me, desde 1967, superado por uma avassaladora onda teológica crítica, que parecia deixar apenas cacos de teologia em minhas mãos. 

Saí então, ou melhor tinha que ser afastado da minha querida Editora Vozes, que ignorou completamente o pluralismo teológico e se colocou agressivamente do lado crítico e negativo, sobretudo quando começou a designar-se “teologia da libertação”, com declarados amores pela solução socialista de cunho marxista dos problemas sociais que o comunismo internacional vinha impondo, com a crítica marxista do sadio capitalismo, com sua específica análise de produção, capaz de colocar todo o mundo no mesmo plano da pobreza.

Não podia aceitar como viável esse tipo de solução, que, além do mais, como vimos e agora mesmo lamentamos com a condenação de duas obras cristológicas do jesuíta espanhol Jon Sobrino, teólogo em El Salvador, acabava de fato com a teologia séria da redenção e santificação cristã (...)"


Mario Umetsu



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