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O canto gregoriano
virou fetiche do meio trad. Não ouvem, não entendem, não conhecem os
princípios; se colocam um CD, da faixa 1 até a 17 não distinguem nada. Mas
exigem e batem o pé, por um princípio quase ou completamente esotérico de que
"algo acontece na alma com esses sons". Mas no fundo tudo o que
sentem é sono.
Podem me espancar nos
comentários. Cago e ando.
🎵
O canto gregoriano é
simples e fluido, mas conceitual, muito afastado de nosso pensamento e mesmo do
conceito de música tonal que hoje vigora.
É belíssimo pra quem entende e um saco para quem não entende nada e passa a
missa rezando para que a música acabe logo (e até eu mesmo faço isso).
🎹
"Qual música é a
mais correta para a liturgia?"
- Não sou eu quem manda nisso aí, mas em minha visão a mais correta é nenhuma.
Por mim se tiraria tudo e deixaria algum som ambiente na comunhão e na saída, e
olhe lá.
🎼
"Mas há santos
que falam das músicas e..."
- Problema é deles. Você não come a mesma comida e nem veste a mesma roupa que
eles. Música não é sacramento e nem uma evocação de forças do além. O santo foi
um ser humano e gostou do que quis gostar.
🎧
Uma vez que escrevi
sobre o valor acessório da música na Igreja, um músico quase me espancou em
surto. Mistura da b-adagem habitual do músico com a do religioso mandão e
descontrolado. Quarenta minutos depois, mandei ler de novo e ele diz:
"ah! entendi errado".
🎶
Pra muita gente o
canto gregoriano tem o mesmo valor artístico que o Abaporu. E falo mesmo de
quem vai à missa. Errados não estão.
🎼
O canto gregoriano é
uma invenção da burguesia para vender Cd's da Montfort para o proletariado.
🎤
🤲 E a galera acha mesmo
que Deus tem gosto musical, grupo favorito, etc.
🎷
O saxofone é um
instrumento de declarada conotação sexual por seu timbre. Salvo o som
intencionalmente esganiçado que alguns jazzistas usam em suas peças, não é pra
menos que nas músicas ultra românticas ele tem presença confirmada, bem como
nas musiquinhas todas de RCC com seus astros de pregação. Uma audição de
um minuto na música "Abraço de pai", até o ponto onde o saxofone faz
seu primeiro comentário (para mim um gemido de mulher gostosa no ouvido) e a
bateria entra em um ritmo hipnótico de streap-tease, deixa claro para
qualquer ouvinte o bordel sonoro que é aquela música, sem prejuízo de ofegantes
versos com "e te falar o que há em mim", "rasgar meu
viver", "gota derramada", "ao me beijar".
Meu Deus! Como as
pessoas não prestam atenção nem no que entra por suas ventas!
E isso tocado sobre pessoas de psicologia debilitada, sem defesa alguma, de
frente para o ostensório!!
Mario Umetsu