11/06/2019

O diabo e o Pe Amorth


Sobre o filme: O diabo e o Pe Amorth - Netflix  

Em, 27/07/2018
Estou terminando de assistir ao documentário do pe. Amorth da Netflix e estou impressionado, em grau elevado, quase sem palavras para descrever o quanto as pessoas estão imbecilizadas para não perceberem o que é um trabalho (muitíssimo mal feito) de um produtor de cinema, de entrevistas armadas com pessoas pagas, áudio de possessa evidente e ridiculamente remasterizado para impressionar, trivialidades galopantes tratadas como espetáculos áureos. O próprio "investigador imparcial" do filme é ator, fingindo que grava para si a entrevista de um médico abobado com uma câmera de mão ENQUANTO TEM OUTRA filmando para o próprio filme! Bastava uma só! Tudo armado! Tudo para a venda de uma produção! Na abortista Netflix! E ninguém desconfia de nada!

Qual médico faz diagnóstico por gravação pra cinema? Que junta médica convoca reunião para assistir a um tape ridículo de uma mulher grunhindo, sem nada de especial e ainda emite juízos de várias naturezas? É óbvio até para um cachorro que o caso é ridiculamente inflado para vender.

O pe. Amorth, que Deus o tenha, não deve ter culpa de nada. Mas me pergunto: por que Roma, depois de severas proibições, atualmente permitiu que se filmasse um exorcismo? O que fez mudar de idéia?
O que tem de evangelização nessa nessa joça de filmete cagado? Por que os atuais exorcistas nomeados por Roma - formados à rodo - rezam o shandaray carismárico e expulsam o Tranca-Ruas (sic) no meio da missa? O que aprendem nesses cursos?
Onde está a responsabilidade de outrora?

Perguntas imbecis feitas aos médicos e ao bispo, e este interpelado violentamente pelo ator-produtor-ceticão, sem qualquer reação. Efeitos de luz, sombra, vertigem, musiquinhas, e ninguém percebe nada. Esse é o mal de ficar vendo muitos seriados, filmes, literatura de nível esgotal. Fica insensível à idiotice e absolutamente revoltado por quem traga realidades.

Que bosta! Que lixo de documentário! Como existe gente besta no mundo. Aquele que nem tenta recuperar a razão perante um filme babaca tem mais é que tomar na rabiola mesmo. Valdomiros, Macedos, Malafaias, Pais-de-não-sei-o-quê seguirão pululando porque o ser humano tem transformado o dever de conhecer a Verdade e guiar-se para a luz em sofisticadas formas de fazer ainda mais imbecilidades. Tudo em nome da curiosidade.

Mario Umetsu

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