11/12/2018

Curandeirismo - A FARSA ( 6)

Mario Umetsu: o "pobre"

17/12/18
Quando morreu o "pobre", "caridoso" e "abençoado" médium Arigó - que nunca cobrou por suas consultas - descobriu-se em sua conta o montante de 2 milhões e 325 mil cruzeiros, sem contar as duas fazendas em Conselheiro Lafaiete e a fortuna em gado.

Para bem atender aos quinhentos pacientes por dia, Congonhas do Campo oferecia o Hotel Freitas, ao lado do centro espírita "Jesus Nazareno", que pertencia ao irmão de Zé Arigó; e todas as três farmácias da cidade, onde se vendiam suas prescrições mediúnicas, eram propriedade de seus parentes, assim como lojas de souvenirs. Os remédios solicitados pelas almas eram bugigangas como digestivos, vitaminas e antibióticos que muito raramente custavam menos de 300 cruzeiros.
Mario Umetsu

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Mario Umetsu
17 de dezembro de 2018
Há uns anos escrevi sobre Arigó aqui e quase apanhei. A velharada católica e principalmente intervencionista é visceralmente dada a espiritices, e ao passo que brada por justiça e segurança para a nação, isto depende tão somente da imagem do bandido, que se for pobre e espírita já estará por eles mesmos canonizado.

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Mario Umetsu
12 de dezembro de 2018
Parem de botar diabo na história do João de Ateus. Foi ele mesmo - e não as almas ou os demônios - que sentou a tonfa na meninada.
- João de Deus ao ser atuado e à direita atendendo uma paciente - (2018)

Mario Umetsu - 16/abril/18
Passando só pra lembrar que João de Deus, curandeiro milagroso de Goiás, é doente pra caramba e sempre que passa por consultas vai aos médicos e não a outros curandeiros. Valeu, obrigado.
19/abril/2019 - Médium João de Deus foi internado dias atrás,
no Instituto de Neurologia de Goiânia para tratar de uma pneumonia.

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Mario Umetsu
18 de novembro de 2018
Antes de tornar-se o maior psicógrafo do mundo, Chico Xavier também fez umas pontinhas de curandeiro, mas logo se tocou de que o negócio era perigoso e não funcionava. Os espíritos-médicos deixaram de receitar fármacos e passaram a receitar a visita ao médico.
Francisco Candido Xavier (Chico Xavier) abençoando
 e mandando carta a Joao Teixeira de Faria (Joao de deus).
[Nota desse Blog compartilhado do Blog "Estudo realmente espírita" - (anônimo)] 👇🏻
O caso João de Deus deixou Francisco Cândido Xavier, o Chico Xavier, numa enrascada.
Sabe-se que João Teixeira de Faria, suposto médium conhecido pelo referido apelido, segundo denúncias de centenas de vítimas, cometia assédios sexuais e outros crimes desde 1983.
Conforme reportagens de O Globo - Chico Xavier o tinha como pupilo e o abençoou em 18 de setembro de 1993, portanto, dez anos após as denúncias mais antigas.
Nessa ocasião, Chico mandou uma carta a João, que diz: "Prezado João, caro amigo, Abadiânia é o abençoado recinto de sua iluminada missão e de sua paz".
Note que Chico Xavier, como "médium", deveria parecer que estava prevenido com o perigo que se tornou João de Deus com seus crimes.
Supõe-se que Chico, nesta condição, teria que atuar como um visionário e, mesmo diante das surpresas do livre arbítrio de outrem, tivesse que ter algum pressentimento, algum presságio de algo desagradável.
Mas ele não teve. Deixou João de Deus no caminho livre de seus abusos e crimes.
A ligação de João de Deus e Chico Xavier é vibratória e intensa, e em entrevista à “Isto É” de 31 de maio de 2018, cerca de seis meses antes das denúncias, o "médium" goiano disse o seguinte, a respeito de seu protetor: "Chico Xavier me ensinou a amar".
Só isso mostra o caráter farsante de Chico Xavier, que também fez das suas, como João de Deus.
Ele só não fez assédio sexual, mas Chico fez literatura fake, lesando sobretudo o hoje injustiçado Humberto de Campos, e participou, com gosto, de fraudes de materialização.
Não há como aceitar as alegações dos seguidores de Chico, que afirmam que "o médium errou, mas aprendeu", porque não vamos aceitar essa malandragem.
Além disso, sabemos que Chico Xavier aprontou horrores até depois dos 50 anos de idade, idade que, na época, exigiria dos indivíduos um pouco mais de prudência. Ele só parou porque ficou doente.
Portanto, Chico Xavier, como um arrivista, não poderia ser uma pessoa íntegra. E ele se revela um charlatão, porque, como "médium", não teve a capacidade de pressentir coisas estranhas no seu pupilo. Deu no que deu.

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