21/11/2018

A megaindustria espírita

Mario Umetsu: 

Antes de abrir uma conta no Facebook e ter conhecido qualquer um de vocês eu já tinha lido grandes clássicos do Espiritismo e especialmente o que de científico - ou ao menos pretensamente científico - existia como clássico, e não deixava de me impressionar sobre sua maneira de distorcerem, omitirem, manipularem dados, em uma obstinação fanática a troco de nada, dentro de um círculo de crença que coloca os débeis mentais como líderes supremos e santifica exatamente o que é produto de doença ou o que produzem de mentiras deliberadamente conscientes.

Na época em que havia liberdade de dizer a verdade, no Brasil os psiquiatras não deixavam de alertar sobre a lavagem cerebral espírita: Pacheco e Silva, Cesário Morey, Belford Roxo e deze

nas de outros.

A megaindustria espírita é tão medonhamente mentirosa que põe a seu favor toda e qualquer pessoa ferrenhamente antiespírita, justamente pelo baixo nível de seus seguidores - que se prostram em adesão à doutrina simplesmente por saudades de seus entes queridos ou por doença mental - que não têm ou perdem toda a capacidade de distinguir entre fato, prova, teoria e hipótese. Todos os que não foram espíritas em vida aceitam o kardecismo depois da morte na mesa de psicografia.

Todos os cientistas de valor que aceitavam o espiritismo (Crookes, Flournoy e Hyslop, este último que no campo da crença transformava-se em mentiroso e retardado mental) sabiam o valor relativo dos fatos e de que sua adesão não era mais que mero assentimento de crença, mas hoje são usados pelos líderes como pessoas-prova, em fluxo de publicações febris, eivadas de preconceitos, distorções e erros filosóficos, onde o prefácio espírita raramente identifica-se com o conteúdo da obra. E os leitores fanatizados compram as obras, mas lêem somente o prefácio. Ofereço como exemplo o monumental Tratado de Metapsíquica de Charles Richet, dado pelos espíritas como espetacular defensor da teoria espírita enquanto que em sua obra só se diz o contrário, chegando por vezes à ridicularização ou mesmo ao esculacho aos espiritistas.

Em comentários deixados em meu último vídeo para o Sugestão Católica os "misericordiosos" espíritas, verdadeiros paladinos do politicamente correto e violentamente imoral, passam a discutir o destino de meu espírito e quase que acordam que ficarei por duzentos anos no umbral (sic). Não existe qualquer meio de penetração racional em seus princípios, pois aprenderam o vício de trazer todas as adversidades e contradições a seu favor - motivo pelo qual adotei o princípio de nunca mais debater seriamente com eles.

Não há outra definição. O Espiritismo como ciência é uma farsa, como prática é loucura, e como crença é o mais moderno açoite à face de Cristo.

Mario Umetsu

Escher - desenho







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