Mario Umetsu: modernidade
Tá certo que a modernidade é uma merda, mas a galerinha do facebuça ao invés de retornar aos antigos e complementar com o que mais instruiria, prefere tornar mais ainda e co-participar com os Flintstones, numa sede tão violenta e imatura de "penetrar o original tecido" que chega a virá-lo do avesso.
Exemplo: ao debater com um kardecista o católico toma uma surra inesquecível: não convence ninguém, cita três versículos e não entende mais droga nenhuma; mas se se encontrasse com Ário ou Nestório ressuscitados já estaria com os argumentos na pontinha da língua.
Exemplo: ao debater com um kardecista o católico toma uma surra inesquecível: não convence ninguém, cita três versículos e não entende mais droga nenhuma; mas se se encontrasse com Ário ou Nestório ressuscitados já estaria com os argumentos na pontinha da língua.
Mario Umetsu
Mario Umetsu: grupo
- Diga que seu grupo não é uma seita porque não tem x, y e z
- Use técnicas alternativas de lavagem cerebral.
- Use técnicas alternativas de lavagem cerebral.
Mario Umetsu
"Mario, você pode dar uma palestra dessas suas coisas em nosso grupo?"
Posso sim, desde que eu não tenha que voltar lá. Sei no fundo que vocês todos se matarão em breve.
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Mario Umetsu: música...
"Deus vai me ajudar. Tô fazendo música"
Assim pensam os músicos. Que música cura e é um sacramento. Que a profissão "árdua" "em nome do espírito" DEVE (em sentido mesmo de obrigação) ser reconhecida, porque trabalha corpo e alma, de uma forma que eles não sabem como e nem querem saber.
Há um tempo assisti um jovem professor de música, musicoterapeuta e da galera da Alta Cultura, assim responder a um entrevistador que perguntou sobre o exato mecanismo de cura da musicoterapia: "as vibrações... interferem, né, no corpo... e atuam nos líquidos (!) do corpo...".
Que porra de curandeirismo é esse? Qual o interesse do cara em tratar os outros ignorando de forma clara e contumaz como funcionaria o que ele próprio vende? Se os "líquidos" são as secreções internas, hormônios, produções glandulares, qual é a música exata para produzir ou inibir tal secreção - que ele nem sabe o nome?
Por que uma pessoa que sente prazer em tocar um buraco com cordas ou uma caixa de madeira com teclas não se limita a fazê-lo tão somente? Falta de emprego? Tem que fingir que é Aristóteles, só porque é fácil enrolar os outros falando de música?
Mario Umetsu
Tudo acertado. O próximo Sugestão tratará de "Lavagem cerebral em novas comunidades - aspectos teóricos e práticos".
Entre os que falam somente de missa, missa, padre, retiro, missa temos:
- Os que os amam ferventemente - e devem constituir a minoria;
- Os que usam como preenchimento de tempo, por identidade de interesses como política, e não raro nem frequentam;
- Os doentes, que só não falam de outra coisa porque não conseguem.
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Os caras lançam dois manuais de Moral Cristã por mês, e um é a cópia do outro.
Já não entenderam que se o povo não aprendeu, é porque não quis?
Que se já leram e não seguem, é porque não querem e não será um livro que os obrigará a consciência?
Que se já leram e não seguem, é porque não querem e não será um livro que os obrigará a consciência?
Uma das coisas que mais me afastaram do meio trad e em muitos outros é a insistência em métodos cegos que não dão certo ou são cópia reprográfica do que outros mil estão fazendo.
Na ânsia de seguir um cânone tradicional de condutas sociais que na verdade não existe, estão mais preocupados em ajeitar a gravata e botar o pinto para o lado certo na cueca do que DESENHAR a explicação quando ela se faz necessária. E dá-lhe publicar livros que ninguém entende.
"Olha lá, está falando o inovador..." - Não. Qualquer pessoa que tente um outro caminho, encontrará. Batei e a porta se abrirá.
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Mario Umetsu - grupos e alienação
Como é que as pessoas não percebem que as outras que são gente finíssima no ponto de ônibus e no café, em grupo se transformam em brutamontes alienados e fofoqueiros?
A ciência já explicou há boas décadas que o homem é mais burro em coletividade, e no Brasil talvez esses níveis de descontrole e idiotização sejam tumorais.
Eu não tenho grandes interesses em conhecer gente nova. Para se aproximar tem que mostrar a que vem e ser Gente com G maiúsculo. Jamais me entocarei em grupos, salvo em caso de guerra; e às agremiações católicas que queiram me convidar a algo, se eu for, ê pra falar um pouco e ir embora. Tenho apreço por bom uso do tempo e gosto de ter a vida organizada por mim mesmo. Não me chamem para dois cafés.
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